About generalists and specialists product designers

About generalists and specialists product designers

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Product designers have an expansive responsibility: crafting experiences that feel seamless across all touchpoints, both online and offline. This demands a daunting range of knowledge spanning psychology, anthropology, interaction design, visual arts, and business strategy.

We need enough breadth to connect disciplines that rarely speak to each other, yet sufficient depth to generate meaningful insights rather than surface level observations. This is where the paradox of modern digital product design lies.

Attempt to master everything simultaneously and you go towards a scattered approach that produces competence without distinction. Swing to the opposite extreme and you dive so deeply into a single specialty that it is easy to lose sight of the broader experience.

Effective designers operate as "specialist generalists." I know, sounds like a bullshit term. And it partially is. How can one be both a specialist and a generalist? By being aware. By maintaining awareness across disciplines while cultivating profound expertise in one area that becomes their compass. This specialisation ends up being the lens through which they interpret design challenges.

A designer who prioritises cognitive psychology approaches problems differently from one centred in anthropology. The former might excel at reducing mental load and creating intuitive interfaces, while the latter might uncover deeper cultural contexts that competitors miss entirely. But at the end of the day, they both can conduct stellar research.

This prioritisation isn't about limitation but clarification. By accepting you can't be equally expert in everything, you gain the freedom to develop a unique perspective that becomes your signature contribution. Your identity as a designer.

The question isn't whether to be a generalist or a specialist, but rather which domain most resonates with your natural curiosity.

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Product designers têm uma responsabilidade ampla: criar experiências que pareçam contínuas em todos os pontos de contato, tanto online quanto offline. Isso exige um conhecimento impressionante que abrange psicologia, antropologia, design de interação, artes visuais e estratégia de negócios.

Precisamos de amplitude suficiente para conectar disciplinas que raramente conversam entre si, mas também de profundidade suficiente para gerar insights significativos, não apenas observações superficiais. É aí que reside o paradoxo do design de produto digital moderno.

Tentar dominar tudo simultaneamente leva a uma abordagem dispersa que produz competência sem distinção. Por outro lado, mergulhar tão profundamente em uma única especialidade pode fazer com que você perca de vista a experiência mais ampla.

Designers eficazes operam como "generalistas especialistas". Eu sei, parece um termo absurdo. E parcialmente é. Como alguém pode ser especialista e generalista ao mesmo tempo? Mantendo consciência. Mantendo consciência entre disciplinas enquanto cultiva profunda expertise em uma área que se torna sua bússola. Essa especialização acaba sendo a lente pela qual interpretam os desafios de design.

Designers que priorizam a psicologia cognitiva abordam problemas de forma diferente de designers que centram na antropologia. O primeiro pode se destacar na redução da carga mental e na criação de interfaces intuitivas, enquanto o segundo pode descobrir contextos culturais mais profundos que concorrentes não percebem. Ambos podem conduzir pesquisas excepcionais.

Essa priorização não se trata de limitação, mas de clarificação. Ao aceitar que você não pode ser igualmente especialista em tudo, ganha a liberdade de desenvolver uma perspectiva única que se torna sua contribuição singular. Sua identidade como designer.

A questão não é se devemos ser generalistas ou especialistas, mas sim qual domínio ressoa mais com sua curiosidade natural.